sábado, 21 de abril de 2012

Desespero tecnológico

Bom meus caros e velhos apreciadores do meu blog de cada dia, venho aqui relatar, que me desespero quando minha máquina tecnológica demora no seu carregamento, então passo meu tempo aqui, entre essas teclas a expressar a minha experiência desesperadora.

Para que tanto medo?

Por que desacreditar, justo eu que mal consigo acreditar em mim? Por que te agrada tanto ferir as pessoas com o teu desprezo? O que você ganha com tanta frieza, que já carrega á anos no teu coração? Por que te dói tanto dizer o que sente ou simplesmente um "eu te amo"? Por que não tenta aceitar a vida torta do jeito que ela é, e ser feliz assim mesmo? Por que não te olha no espelho e se aceita, diga sim ao mundo, sim ao amor, sim a Deus?! Por que tanto medo de que os outros possam saber que tem sentimentos? Por que tanto medo de viver?
Não percebe que já perdeu tempo demais desconfiando das pessoas, achando que se um dia você ceder, elas irão trapacear. Ninguém fará nada, quem está fazendo algo, é você mesmo, parando no tempo. Então pare, pense e reflita de como uma vida com mais "sim" seria incrível!
Só não se decida muito tarde, porque o tempo já foi perdido e não existe maquinas do tempo para recuperá-lo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Inocência de uma criança

Sentada sob a sombra de uma árvore qualquer, uma menina que vestia um lindo vestido branco, lia um bom livro. De repente sua mãe a chama "Melinda, larga essa porcaria infestada por ácaros, e venha logo se lavar para jantar". Não dando conta, ela segue o seu caminho ao encontro de sua mãe. No jantar a mãe faz outro comentário "Não gosto que fique perdendo tempo lendo essas besteiras que escrevem, você tem trabalho a fazer, ajudar a sua mãe com o serviço da casa." Melinda inocentemente comenta "Mamãe, eu leio porque eu vivo uma vida que não posso viver, o livro me dá uma chance de sair um pouco da rotina da minha vida e viver um sonho, a senhora com certeza me entende". A mãe fica colérica com um comentário tão absurdo "Eu não posso acreditar no que estou ouvindo, você desprezando a vida que tem aqui, como se a sua vida fosse horrível, menina ingrata, esta de castigo! Hoje não tem jantar para você, já para o seu quarto! Amanhã queimarei todos esses livros, eles estão tornando você uma pessoa medíocre!". A menina sai da mesa chorando e vai para o seu quarto, lá chora a noite toda. No dia seguinte a mãe queima todos os seus livros.


As vezes a inocência de uma criança é muito mais verdadeira do que a razão adulta. Reflita.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Passado, presente e futuro.



Apenas gostaria de relembrar de como foi bom assistir o nascer do sol deitados em um colchão de ar.
Nunca irei cansar de relembrar essa história a você, apesar de que nada tínhamos ainda, mas pra mim é a mais bela de todas as outras. Foi natural, de impulso, algo marcante, algo inesquecível!
Te amar? amarei para sempre, porque algo assim nunca tinha me acontecido antes. Paixões são repentinas e passageiras, mas isso não sei ao certo definir, apenas quero vive-lo e esperar que o futuro me mostre o que seja.

Biólogo



Biólogo é um bicho inquieto por natureza! É uma pessoinha que não sabe ficar quieta quando alguma coisa a incomoda! Que perde o sono quando não sabe alguma coisa, que não consegue descansar até descobrir como aconteceu e por que aconteceu! Que quer entender como foi e fazer acontecer de novo!
Biólogo é aquela pessoa que para só para ver um insetinho pousado em uma folha! É o seu amigo que te dá um susto na rua ao mandar você pular uma trilha de formigas! É ele que vai fazer você ficar assistindo por horas aquele documentário mais chato do mundo sobre reprodução dos moluscos bivalves e vai ter espasmos orgásticos ao comentar cada cena que se passa!
Biólogo é um tipo de gente complicada que gosta de chamar por um palavrão um bichinho que tem um nome pequenininho! Que gosta de chamar homem de primata, inseto de artrópode e planta de gimnosperma! E ainda faz uns pensamentos filosóficos se somos realmente sapiens, por estarmos destruindo nosso planeta.
Biólogo é aquele que tem um brilho no olhar quando fala da célula que conseguiu observar, pela primeira vez sozinho, no microscópio da faculdade. Que tem um sorriso largo no rosto ao te mostrar a joaninha que ele coletou ontem no jardim da casa dele.
Biólogo é o seu vizinho que você chama para matar aquela blattaria (ou barata) que apareceu no seu apartamento, mas ele insiste em pegar aquele bicho nojento e simplesmente jogar pela janela. É aquela pessoa, as vezes até seu filho, que quase te faz gostar das formigas e moscas que aparecem na sua cozinha e das lagartas nas suas plantas.
Biólogo é aquele que nasce para observar o mundo e questionar tudo ao seu redor. É aquele que é privilegiado por ter o mundo como seu laboratório, como seu campo de coletas. Por ter o mundo como seu refúgio, seu local sagrado.
Mas, infelizmente, você não escolhe ser biólogo! Não! Muitos até tentam, eu já vi, mas na realidade, você nasce biólogo e segue assim sua vida toda! O óvulo é fecundado, a criança é gerada, nasce, cresce, vive, morre, se decompõe, segue todo o ciclo do carbono, da água, do fósforo e de outras substâncias, sendo sempre biólogo. Estudando e se integrando ao meio, se incomodando com aquilo que não entende, querendo sempre saber mais, entender e compreender! E sempre tentando partilhar com todos a alegria de ser biólogo!

A natureza!



Sentir o ar puro bater no rosto, sentir os pés no barro úmido da chuva, sentir o mato crescendo em volta do corpo, sentir o balançar das folhas das árvores com o vento, ouvir os pássaros cantar para a liberdade.
Talvez tudo isso não seja o bastante para descrever o que sinto quando estou com a natureza, porque quando a sinto em mim, eu estou nela. O amor que sinto pelo o natural do mundo é tão imenso que é impossível definir o tamanho do infinito.
Sei que hoje em dia, ninguém faz a questão de prestar atenção em algo tão belo que Deus criou, não fazem questão de se importar, porque estão ligados do twitter, orkut, msn ou algum tipo de blog. Por isso venho aqui, por meio deste, dizer-lhes, que não há melhor coisa, que supera qualquer tipo de tecnologia, qualquer tipo de concreto, do que a natureza!
Palavras não sabem, são incapacitadas para resumir ou definir essa naturalidade divina. Poderia escrever páginas e mais páginas que nada seria o suficiente para dizer tudo que ela oferece aos seres humanos. Apenas dou uma grande dica: " viva a natureza, respire a natureza, ame a natureza e principalmente preserve a natureza, e assim saberá o que é a natureza!"

sábado, 10 de setembro de 2011

Seres humanos, racionais?

Foi na frança, durante a II Guerra Mundial: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis horas da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta para casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam, faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento para o seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe. Mas disse que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixando o olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé , atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso na pata, voltava ao seu posto de espera.
O jovem morreu em um bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora, ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Com o passar dos anos as pessoas foram esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro, já velhíssimo, continuou a esperá-lo na esquina. 
As pessoas estranhavam, "mas quem esse cachorro está esperando?", diziam. Uma tarde de inverno, ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.